sexta-feira, 26 de abril de 2024

26 de Abril: Santo Anacleto

26 de Abril: Santo Anacleto Anacleto foi discípulo de Pedro. Santo Anacleto era grego. Seu nome significa “aquele que é chamado”. Ele foi ordenado diácono por São Pedro. Discípulo fiel, Anacleto seguia Pedro por todo parte, desbravando a cidade de Roma e conhecendo a realidade das diversas igrejas cristãs. Foi eleito papa em Roma e aproveitou um tempo de paz concedida aos cristãos sob o reinado do imperador Vespasiano para organizar a Igreja que crescia rapidamente. Chegou a ordenar vinte e cinco sacerdotes em Roma. Também foi dele a estranha ordem de que os homens cristãos não deveriam ter cabelos compridos. Anacleto foi o segundo sucessor de São Pedro e foi o terceiro Papa da Igreja de Roma, governando-a entre os anos 76 e 88. Ele mandou construir um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de São Pedro. Com o passar dos anos, a vida de Santo Anacleto confundiu-se em duas: durante muito tempo a Igreja celebrou Santo Anacleto e santo Cleto como dois santos diferentes. No fim, os dois eram a mesma pessoa. Santo Anacleto, rogai por nós! Fonte: Portal A12.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,1-6

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,1-6 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós, e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver estejais também vós. E para onde eu vou, vós conheceis o caminho". Tomé disse a Jesus: "Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?" Jesus respondeu: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim".

TRABALHO DIGNO AO INVÉS DE EMPREGO! - Pe. Gilberto Kasper Teólogo

TRABALHO DIGNO AO INVÉS DE EMPREGO! No Dia do Trabalho partilho alguns pensamentos contundentes e coincidentes aos meus, de um querido amigo no Sacerdócio, o Padre João Paulo Ferreira Ielo, Pároco da Paróquia Imaculada Conceição de Mogi Guaçu, da Diocese de São João da Boa Vista. Sei que os leitores se identificarão com as reflexões que seguem e tentam enriquecer nossa cidadania e dignidade! As pessoas já não buscam trabalho digno, que as realize, porque a Cultura da Sobrevivência as obriga a contentarem-se com qualquer emprego, que lhes garanta o mínimo para sobreviverem, alimentando assim, suas famílias! Na Alemanha vive-se para o trabalho, já no Brasil trabalha-se para viver! A mão de obra está cada dia mais deficiente. As perguntas nas entrevistas são: quanto vou ganhar, quando vou folgar e no final, o que deverei fazer por esse salário. Os direitos não dão as mãos aos deveres. Se sobrepõem a eles. Muitos ainda preferem viver das “bolsas daqui e de lá”! Por que trabalhar, se posso ganhar sem nenhum esforço? Que dó ter de ser assim! As notícias veiculadas em rede nacional, continuam falando diariamente de corrupção, propina, delação premiada, formação de quadrilha, cartéis... Parece um curso de bandidagem gratuito e à distância. Quando escuto os bilhões de dinheiro ilegal, desviado ou dado em propina, as propriedades que aqueles senhores ajuntaram e a vida que levavam até serem descobertos, vejo o desrespeito com que é tratado o povo brasileiro e as empresas públicas. As pessoas querem dinheiro fácil, rápido e a qualquer custo, jogando no lixo a honestidade e a retidão moral. O “apego ao dinheiro” é a raiz de todos os males, já ensinava São Paulo na carta que escreveu a seu discípulo Timóteo (cf. 1Tm 6,10). Tal apego se transforma em idolatria desavergonhada em que “ter” dinheiro se torna a coisa mais importante na vida; tudo depende do tamanho do saldo da conta bancária. Dinheiro também responde por uma parte da afetividade, pois alguns entendem que serão notados conforme a etiqueta da roupa, a marca do sapato, o restaurante e o perfume que mostram um certo “poder” aparecer ou acumular certas amizades influentes. O apego ao dinheiro esfria o amor e acende a idolatria que, de certa forma, mata o que é moral e correto. O desejo de ganhar muito dinheiro e sem muito esforço faz com que situações aparentemente simples, se tornem o início de grandes golpes futuros. A corrupção grande e badalada começa quando não devolvemos a moeda que recebemos “a mais” no troco; ou quando, em lugar do troco, recebemos uma balinha; a corrupção grande começa na pequena esperteza que, quando chega a golpes grandes leva os seus autores à pena de morte. “A corrupção fede”, afirmava o Papa Francisco numa visita pastoral que fazia na Itália. O dinheiro que alimenta a corrupção é aquele que faz falta na educação, na saúde, nos hospitais; é o dinheiro que falta nos financiamentos escolares, que atrasa as pesquisas científicas e que clama aos céus por justiça. É o dinheiro que poderia ser revertido aos nossos Projetos Sociais, como os do FAC – Fraterno Auxílio Cristão, que muitas vezes, por falta de recursos necessários é remetido à UTI em coma induzido. Dinheiro de corrupção é dinheiro injusto conseguido com o sacrifício dos pobres que carregam e suportam a pesada carga de impostos do nosso País. Acabar com a corrupção é o sonho e o desejo que invade o coração dos que alimentam a esperança na “verdade que liberta” (cf. Jo 8,32); extirpar esse mal que varre parte da vida humana é resgatar o valor do que seja “bem comum”, que é para todas as pessoas e é muito mais amplo que “bem estar pessoal”. E para que isso aconteça serão necessárias muitas batalhas em favor dos valores que fazem crescer o Reino de Deus entre nós. Não basta só constatar a corrupção e ficar indignados com ela. É preciso agir para que esse “câncer” social não destrua as boas ações em favor da restauração da sociedade. A omissão e o descaso são tão graves quanto o veneno anestésico das câmaras de gás dos campos de concentração. Uma ação permanente e organizada no bem e nas virtudes do Evangelho servem como itinerário para a conversão pessoal e social desse mundo em que vivemos. Afinal, depois de mortos só levaremos o que couber em nossa pequena condução. E que São José, Operário, o Protetor dos Trabalhadores e Intercessor de uma “boa morte” nos inspire e ajude muito! Pe. Gilberto Kasper Teólogo

Apolônio de Carvalho

"ACOLHER A PALAVRA"

#PassaPalavra: (26/Abril/2024)

"Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão." (Lc 21,33)

Jesus é a Palavra de Deus encarnada. E Ele prometeu estar conosco até o fim dos tempos. Ouvir essa frase de sua própria boca nos enche o coração de alegria.

As palavras de Jesus são verdade e vida. Por isso, acolhê-las com alegria no coração nos traz imensa felicidade.

Todos nós gostaríamos de acolher o próprio Deus. E isto seria motivo de grande alegria. Pois bem, acolher a sua Palavra é o mesmo que acolhê-lo em pessoa.

Acolher a Palavra significa meditá-la, vivê-la e compartilhar os frutos dessa vivência. A Palavra é acolhida por nós quando a colocamos em prática, quando ela se torna o nosso modo de nos relacionarmos com Deus e com o mundo.

(Apolonio Carvalho Nascimento)

quinta-feira, 25 de abril de 2024

25/04 – São Marcos Evangelista (festa)

25/04 – São Marcos Evangelista (festa) POR PROF. FELIPE AQUINO Nos livros do Novo Testamento, Marcos é lembrado dez vezes com o nome hebraico de João, com o nome romano de Marcos ou com o duplo nome de João Marcos. Para alguns estudiosos deveríamos distinguir dois ou mesmo três Marcos. Nós, a esta altura, aceitamos a opinião mais comum, isto é, a de um só Marcos, filho daquela Maria em cuja casa reuniam-se os primeiros cristãos de Jerusalém e onde foi se refugiar o próprio Pedro após a libertação prodigiosa do cárcere. Marcos, hebreu de origem, nasceu provavelmente fora da Palestina, de uma família abastada. São Pedro, que o chama de “meu filho”, o teve certamente consigo em suas viagens a Roma, onde Marcos teria escrito o Evangelho. A antiguidade cristã, a começar por Pápias (+130), chama-o de “intérprete de Pedro”. “Marcos, um intérprete de Pedro, escreveu exatamente tudo aquilo de que se lembrava. Escreveu porém, o que o Senhor disse ou fez, não segundo uma ordem. Marcos não escutou diretamente o Senhor, nem o acompanhou; ele ouviu São Pedro, que dispunha seus ensinamentos conforme as necessidades”. Além da familiaridade com São Pedro, o evangelista Marcos pode orgulhar-se de uma longa convivência com o apóstolo São Paulo, com quem se encontrou pela primeira vez em 44, quando Paulo e Barnabé levaram a Jerusalém a generosa coleta da comunidade de Antioquia. De volta, Barnabé levou consigo o jovem sobrinho Marcos. Após a evangelização de Chipre, quando Paulo planejou uma viagem mais trabalhosa e arriscada ao coração da Ásia menor, entre as populações pagãs do Tauro, Marcos – conforme lemos nos Atos dos Apóstolos – “se separou de Paulo e Barnabé e voltou a Jerusalém”. Depois Marcos voltou ao lado de Paulo quando este estava prisioneiro em Roma. Em 66 São Paulo nos dá a última informação sobre Marcos, escrevendo da prisão romana a Timóteo: “Traga Marcos com você. Posso necessitar de seus serviços”. Os dados cronológicos da vida de São Marcos permanecem duvidosos. Ele morreu provavelmente em 68 de morte natural, segundo uma tradição e, conforme outra tradição, foi mártir em Alexandria do Egito. Os Atos de Marcos, um escrito da metade do século VI, referem que Marcos, no dia 24 de abril, foi arrastado pelos pagãos pelas ruas de Alexandria, amarrado com cordas ao pescoço. Jogado ao cárcere, no dia seguinte, sofreu o mesmo tormento atroz e sucumbiu. A venda do seu corpo por parte de dois comerciantes e mercadores de Veneza não passa de lenda (828). Porém, é graças a essa lenda que, de 976 a 1071, foi construída a estupenda basílica veneziana dedicada ao autor do segundo Evangelho, simbolizado pelo Leão. Outros Santos do mesmo dia: S. Aniano, S. Heribaldo, B. Roberto Anderton e Guilherme Marsden, Ss. Pasícrates e Valenzião, S. Pedro de San José Betancur, S. Franca de Piacenza, B. João de Piamarta, Bs. José Trindade Rangel Morano, André Sola Molist e Leonardo Perez.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 16,15-20

Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 16,15-20 Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, e disse-lhes: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados". Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.

Apolônio de Carvalho

25 de abril de 2024

ANUNCIAR COM RESPEITO

Para que o nosso anúncio seja feito com respeito é necessário que ele seja inculturado. Isto é, que tenha um profundo respeito pela cultura das pessoas e do lugar, procurando elementos da cultura local que favoreçam o anúncio.
Em certos ambientes, temos receio de exprimir nossas ideias e sentimentos. Seja pela hostilidade, seja pela imposição de uma ideia oposta à nossa.
Não devemos ter medo das diferenças que existem.
Com todo o respeito necessário pelas ideias dos outros, podemos expor e testemunhar tudo em que acreditamos.
Principalmente em questão de fé e princípios. 
Às vezes, o silêncio é necessário, mas o exemplo e o testemunho são mais eloquentes do que as palavras e podem ser um anúncio que respeita a diversidade.
O anúncio do amor se adequa a todas as culturas e as purifica de todo mal que possam ter, pois Deus é amor.

Abraços,
Apolonio Carvalho Nascimento
apoloniocnn@gmail.com

Canal Senha do dia Focolares
youtube.com/senhadodiafocolares
@senhadodiafocolares